09 julho 2007

Planificar uma Estratégia de Leitores

Perfil de leitor:
· Aluno de 16 anos
· Sexo masculino
· Adora bibliotecas (e livros)
· Fluente na leitura
· Não lê …
· Cheiro de livros ‘ é o melhor que há ‘

Pretendo usar-me de uma pessoa do sexo masculino, com 16 anos, adolescente, aluno meu, no 11º ano de secundário, que adora ler, sobretudo o que se refere a Literatura, portuguesa geral e actual, e a Filosofia, embora esteja matriculado na área de cientifico-naturais, apesar de ler pouco de literatura portuguesa do século XVI, matéria deste seu ano de escolaridade, bem como de literatura castelhana do mesmo século, igualmente importante para conhecimento desta arte, e de ter-me aparecido um dia nas aulas com uma obra muito volumosa, cuja língua desconhecia, mas que lhe parecia ser interessante.
Descobri que essa obra era ‘ Don Quixote ‘ de Cervantes e escrito no seu original castelhano.
Como sempre achei, e talvez por nunca me ter acontecido como aluno de complementar na década de 70 do século passado, que a literatura geral portuguesa de seiscentos deveria vir sempre acompanhada de outra próxima da mesma época, principalmente, a castelhana, e pela última razão descrita antes, considerei interessante pretender realizar este trabalho de Acção de Formação.

Em nota breve inicial, pretendo introduzir uma resumida biografia do autor literário que desejo que o aluno-pessoa alvo desta actividade possua-investigue para iniciar a leitura de suas obras:
MIGUEL de CERVANTES SAAVEDRA nasceu em Alcalá de Henares, em 1547 e morreu em Madrid, em 1616. Escreveu várias obras, sendo a mais conhecida, em romance de cavalheirismo, Don Quixote de la Mancha, quando se encontrava preso em Sevilha, entre 1577 e 1602 e em 1615. Outras obras são as Doce Novelas Ejemplares, Galatea, Rinconete y Cortadillo, Colóquio de los Perros (novelas cómicas), Viaje del/al Parnaso (poesia), Ocho Comedias y Ocho Entrementes Nuevos (comédia), Política de Diós y obierno de Cristo, Conservación de Monarquias (política), La Numantia (drama bélico), todas escritas entre 1518 e 1616, havendo algumas postumamente saídas a público.

Fernando Justo

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